quarta-feira, 11 de abril de 2012

Uma prenda será pouco.

Queria dar-te uma prenda mas que fosse algo concreto,
Por me teres dado mais que água quando andava no deserto,
Queimas-te a distância nesse lume de estar perto,
És farol de nevoeiro e o meu foco no incerto.

Porque tu mereces tanto decidi fazer-te um livro,
Com retratos das histórias onde te fiz um sorriso,
Na esperanças que as palavras mostrem o sentido
Das viagens e dos sonhos que ainda sonho contigo.

Mas um livro ainda é pouco quanto tu mereces tanto,
Apesar de recordar a tua cara de espanto,
Haverá talvez maneira de aumentar o teu encanto,
Se vivermos emoções em cada página em branco.