Parto agora para a entrada de outro espaço mais seguro
Suavemente vou sentindo todo o tempo definido,
E decifro cada canto, um mais branco ou mais escuro,
E agarro outro verso, de um poema já esquecido !
Não lamento os segundos que a caneta não escreveu,
Nem recuso as longas horas a pensar no seu sentido,
Mas dou graças aqueles versos que a mente já me deu,
E agarro outro verso, que me faz não estar perdido !
Estou no escuro , isolado, do exterior mais barulhento,
E aceito este silêncio com saudade de outros tempos,
Só preciso de uma folha, mais ar livre e um momento,
Para sentir o que não sinto e que o que sinto é sentimento !
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Porque sim !
No certo, que não é certo já duvido da certeza,
penso se pensar me faz bem ou me perturba,
prefiro só escrever, viver refugiado da fraqueza,
numa simples folha branca que só o ar descubra !
Vão passando tempos desde que me libertei,
dou versos, com rimas a que chamam de poema,
por muito que digam que agora eu já estagnei,
estou vivo mentalmente, não fiquei sem tema !
Sinto agora ser preciso reflectir no meu começo,
neste mundo de dar vida ao que a mente oferece,
o que escrevo para mim é de todos, nao tem preço,
não escrevo por escrever, escrevo quando apetece !
penso se pensar me faz bem ou me perturba,
prefiro só escrever, viver refugiado da fraqueza,
numa simples folha branca que só o ar descubra !
Vão passando tempos desde que me libertei,
dou versos, com rimas a que chamam de poema,
por muito que digam que agora eu já estagnei,
estou vivo mentalmente, não fiquei sem tema !
Sinto agora ser preciso reflectir no meu começo,
neste mundo de dar vida ao que a mente oferece,
o que escrevo para mim é de todos, nao tem preço,
não escrevo por escrever, escrevo quando apetece !
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