segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Despedida parcial !

Está na hora de lembrar este ano de começo,
recordar a aparição de uma meta de momentos,
incentivo a libertar os sentimentos que inalteço,
as derrotas e vitórias, saudades e os lamentos !

Na emoção do meu arquivo levo um mar de sensações,
experiências de segundos de abismo e de tormento,
libertadas em esquissos num caderno e em canções,
condensadas em poemas a que eu chamo de momento !

Ano zero de uma vida que mudou ao som da sorte,
na esperança de alcançar a conquista da certeza,
anciando um ano novo que me indique o meu norte,
só disponho de ambição e já liberto a fraqueza !

Boas metas para os seres que co-habitam este rumo,
que este ano seja um, de concretização de objectivos,
acreditem nos impulsos que eu aqui também assumo,
e alcancem nesse norte todos os escritos pretendidos !

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal !

Chegou o dia que as crianças mais esperam,
em que a familia aproveita para se encontrar,
outros tantos, a sonhar com o que quiseram,
pois na probreza ninguém têm para abraçar !

Precisamos dar valor a quem nos ama,
agradecer a felicidade se a temos neste dia,
lutar por acender e manter toda esta chama,
de um Natal por todo o ano a viver em alegria !

Não podemos esquecer quem o passa pela rua,
quem sozinho ultrapassa o frio da solidão,
vou rezar por quem tem uma consoada nua:
que encontrem pela noite um tecto e um chão !

Espero que esta meia-noite traga paz no sapatinho,
e que o mundo se decida a ser muito mais normal,
felicidade para todos pois vai nascer Jesus menino,
vinte e quatro de Dezembro seja então Feliz Natal !

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Liberdade !

Como direito que se exalta em todo o mundo,
merece ser considerada em qualquer estado,
mas vai sofrendo agressões todo o segundo,
como se fosse um simples marco do passado !

Recordo então declarações feitas outrora,
depois de guerras, massacres e insegurança,
e vou sentindo o desprezo a toda a hora,
perante selvas que se matam sem esperança !

Não compreendo este assalto ao ser humano,
este privar de passos firmes e mente aberta,
fugindo para o refúgio e sentindo muito engano,
esquecendo que no corpo há uma vida desperta !

Fica então um sentimento de fracasso,
de impotência perante o mundo envolvente,
ambicionando para o humano grande passo:
" Inventar a liberdade em semente " !

sábado, 8 de dezembro de 2007

Planisfério !

Já é noite e sinto a chuva na janela,
numa mesa estou a olhar o planisfério,
e tão somente tendo a luz de uma vela,
vou apontando para um mundo de mistério !

É tão azul em percentagem esta mesa,
é tão imensa a nossa terra recortada,
e como que por uma espécie de surpresa,
vejo fronteiras onde o ódio nunca acaba !

Se no azul que é só um , há tantos nomes,
é prevísivel a divisão em tudo o resto,
até no alto e silêncio de alguns cumes,
erguem bandeiras de orgulho e de protesto !

Conto nos dedos os continentes separados,
outrora unidos pelas leis de quem criou,
escrevendo tempos com relógios desligados,
estrangando o mundo que já antes acabou !

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Invadido !

Vou pensando nesse assunto nem sei qual,
estou acordado neste sono tão profundo,
e dúvidoso sobre o que faço aqui afinal,
dou uma volta e viro costas para o mundo !

Qual a verdade em tudo aquilo que eu leio?
Em que acredite nesta história que eu aprendo?
Neste momento sou invadido por um anseio;
quero acordar com um toque real do vento !

Sinto tormento aqui á beira deste abismo,
olho para vida e vejo que ela só me engana,
sinto medo que se aproxime grande sismo,
que me acorde, e me faça cair da cama !

Sou ingrato para os dias que já vivi,
sou injusto para o sol que me aqueceu,
e nesta dúvida sobre o que faço aqui,
tenho sono, sinto medo, digo Adeus !

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Páginas !

Nos matutinos que me informam sobre o mundo,
vejo a história que se escreve em tantas terras,
vou lamentando a existência de alguns mundos,
onde a paz é dominada pelas guerras !

Numa manchete vejo a pobreza do Darfur,
a decadência do Togo, do Congo e do Sudão,
e num anexo fotográfico que eu procure,
sinto armas, que não sentem qualquer coração !

É um jornal que diarimente é repetido,
muda a data mas o conteúdo perpétua,
mais um tiro que mesmo longe é sentido,
nesta noite de quem não tem a luz da lua !