Já é noite e sinto a chuva na janela,
numa mesa estou a olhar o planisfério,
e tão somente tendo a luz de uma vela,
vou apontando para um mundo de mistério !
É tão azul em percentagem esta mesa,
é tão imensa a nossa terra recortada,
e como que por uma espécie de surpresa,
vejo fronteiras onde o ódio nunca acaba !
Se no azul que é só um , há tantos nomes,
é prevísivel a divisão em tudo o resto,
até no alto e silêncio de alguns cumes,
erguem bandeiras de orgulho e de protesto !
Conto nos dedos os continentes separados,
outrora unidos pelas leis de quem criou,
escrevendo tempos com relógios desligados,
estrangando o mundo que já antes acabou !
sábado, 8 de dezembro de 2007
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