sábado, 26 de março de 2011

Ontem e hoje.

Ontem sonhei sonhos secretos,
Estiquei o meu braço para te abraçar,
Hoje prefiro ter os olhos abertos,
Na esperança de olhar e ver-te chegar.

Ontem falei em silêncio contigo,
Mensagens de olhares que me fazem sorrir,
Hoje já trago o teu cheiro comigo,
Só quero acordar do sonhar e seguir…
Contigo.



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Inverno de emoções.

Se lá fora chover e quiseres o meu abraço,
eu volto de outro espaço para para aquecer o teu,
vou chegando mais perto, passo após passo,
com um sol que já não vias e um calor que era meu.

Se lá fora fizer frio e quiseres uma palavra,
eu olho a tua cara para dizer tudo o que vejo,
em invernos de emoções a saudade não sara
e só pára quando abraço e sinto o teu beijo.

Talvez quisesse.

Procurei pelos caminhos,
Motivos para não me deter,
Encontrei rostos sozinhos,
Que não se queriam perder.
Encontrado o horizonte,
Quis saber como ajudar,
Cada rosto que se esconde,
Por trás de cada olhar…

Porque sei que a solidão,
É vale perdido no deserto,
Que não enche o coração,
que se cansa estando perto..

Quis ajudar o meu coração, a perceber o coração dos outros,
Esta história dos corações é de deixar os deuses loucos,
Porque o nosso é tão grande, e às vezes leva tão pouco,
Que preferia às vezes não ter coração e ser só mais louco !

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fado das coisas do amor.

São lágrimas perdidas na calçada,
são sonhos espalhados pelo chão,
coisas entre ter o tudo e o nada,
dores que só sente o coração !

São horas de amargura e saudade,
viagens através do teu olhar,
és tu a minha eterna novidade;
São elas que me fazem flutuar.

Coisas do amor,
do que se sente e que se vive,
são coisas de dentro que mal sabem falar,
coisas do amor,
que compreende e sobrevive,
são coisas sobre amar mesmo a chorar !

São nuvens escondidas sem morrer,
estrelas tão distantes a brilhar,
és tu a eterna flor a renascer,
São elas que me fazem caminhar.

sábado, 19 de março de 2011

É assim.

Roubar-te um sorriso,
abraçar-te o coração,
quando és o que preciso,
quando não tenho chão,
é abrir-me nova porta,
pintar nova melodia,
quando a vida vai torta
e és a luz que me guia.

É ganhar-te e dizer-te,
que este mundo até tem cor,
é pintar-te e aquecer-te,
nos nossos tons do amor,
é viver-te nos segundos,
que nunca são demais,
percorrer os teus mundos,
em busca dos teus sinais.

Vive-me em cada caminho que tiveres a percorrer,
ouve-me nos silêncios que estão bem ao pé de ti,
canta-me em palavras que eu não canso de dizer,
sente-me ao gostar de mim, porque estou bem aqui.

É escrever-te no meu peito,
encontrar-te sem perder,
é olhar esse teu jeito,
de quem anda sem esquecer,
dos abraços de outrora,
e da palma da minha mão,
que trazes a toda a hora,
de mão dada ao coração.