segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pelo Norte.

Agora sei perfeitamente o que é a nostalgia,
Que se confunde com saudade e desejo de voltar,
Ao fazer de uma viagem uma espécie de magia,
No trilhar novos caminhos para te (re)conquistar.

Procurei constantemente nos vales do Alto Minho,
Chegar a cada “ Fim de tarde “ vencedor do teu Jogo,
Porque os céus que nos olhavam ao longo do caminho,
Ainda tinham a voar cento e três pássaros de fogo.

Percebo agora que as pontes entre certas fronteiras,
Existem para construir um castelo na outra margem,
Nos olhares e emoções que vencem quaisquer barreiras,
Entre os nós que vamos dando em cada nova viagem.

Somos como a união das cores e fios daquele Teatro,
Somos como aquele jardim que se renova e permanece,
Somos todo um futuro e não apenas um só retrato,
Somos como esta viagem, somos algo que não se esquece.