Nos cantos desta minha cidade,
sinto a história cantar mais profundo,
entre gente que recorda, com idade,
a entrada neste negro novo mundo !
Chora a alma deste fado de Viseu,
desta Sé, tão sozinha de ruelas,
Grão Vasco, que descansa no museu,
saudades que iluminam grandes telas !
Tão Formosa aquela rua lá do alto,
D. Duarte aprecia com certeza,
nem mesmo em tom de sobressalto,
este centro se dispersa da beleza !
És cidade do meu tempo de solidão,
este negro consome a minha história,
és desejo, és porto e coração,
eterna capital da minha glória !
terça-feira, 28 de agosto de 2007
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1 comentário:
Filipe ...estou encantada com tua poesia ...sei que ainda jovem poeta , escreves com a maturidade dos mmestres ...sei que vais longe neste caminho, não é dificil de prever ...continua sempre ...que por muitos anos quero ser tua leitora e amiga ...beijinhoss ..Cecília Rodrigues
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