sábado, 28 de julho de 2007

Margem !

Num rio de margens desertas,
a água sem sal silencia,
paragens de terras abertas,
aos barcos de paz e harmonia !!

Na margem sem cais, esquecida,
atracamos sem mais que ambição,
somente curar esta ferida,
da margem sem outro padrão !

Cultivo de areia e pegadas,
e conchas sozinhas sem nada,
são provas do tempo guardadas,
da barca outrora atracada !

Acredito na margem mais calma,
como no rio vazio e parado,
e nas ondas replectas de alma,
há um frio, sem foz, prolongado !

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