sexta-feira, 13 de julho de 2007

Algures !

Não amo como um rio ama a margem,
e corro em função desse destino,
sinto a foz desaguar numa miragem,
ao amar nessa estrada, sem caminho!

Porque o vento me levou ao teu encanto,
e o rio em sedimentos, compactou,
a barragem não queria e entretanto,
o decurso deste rio, separou!

No cais a sineta toca em busca,
da partida ou chegada de emoções,
então eu embarco muito á custa,
Do fiásco de todas as paixões!

E eu amo saber que estás viva,
que existes no rio, no mar ou no céu,
não te encontras no ponto de partida,
nem tão pouco num espaço só meu!

P.s. Este poema merece dedicatória;
é dedicado a uma pessoa, importante,
amiga, e fundamental para a cadência
de poemas que tenho escrito.
Volta rápido do paraíso africano!
Farás falta por estas bandas*

1 comentário:

parte dela disse...

o tempo passa suficientemente depressa para saber que em breve poderás sentir quem realmente amas, quem realmente precisas e quem te faz ver como o rio, o mar e o céu existem... :)

escreves lindamente *