Que Gulliver em passos na lua,
com reflexos no seu lado oculto,
esta história, sem fim, perpétua,
o que um ser sem ser tem de adulto!
Em mares, continentes, sem água,
tenho todo o espaço ao dispor,
pra sofrer e viver esta mágoa,
desta lua, preta e branca, sem cor!
Sem luz, não vive e depende,
dessa luz que vem de algum lado;
Por isso então se compreende,
que um lado esteja sempre, apagado!
Vingança de tanto meteoro,
só mostras o teu lado branco,
Com o lado mais negro eu choro,
lamentando esta falta de encanto!
sexta-feira, 29 de junho de 2007
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