Ó serra, que és verde e de ar puro,
ó folhas de um monte sem fim,
ó espaço medonho no escuro,
és fértil num tema pra mim!
E subo por trilhos incertos,
comtemplo o vazio bem caro,
não ouso os já descobertos,
paraíso de sorte, bem raro!
E a sorte montanha, é tua,
desígnio da tua altitude,
e mesmo que fiques nua,
a pureza é a tua virtude!
E subo e desço, incessante,
cansaço nem sinto por perto,
e olho pra ti, penetrante,
sentindo olhar pró deserto!
E acabo esta noite a escrever,
sobre a tua paz verdejante,
e o poema acabo a dizer,
ver-te hoje foi apaixonante!
segunda-feira, 25 de junho de 2007
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