terça-feira, 30 de agosto de 2011

Silêncio da ponte.

Encostados no silêncio,
Que a paisagem nos guardou,
Tu decifras o que eu penso,
E que o rio não levou.

Abraços neste incerto,
Tão pequena eternidade,
Os teus olhos chegam perto,
Antes que se faça tarde.

E que,

O rio me leve a mim ou a ti,
Para mundos diferentes,
Prefiro saber agora e aqui,
Tudo aquilo que tu sentes.

Prefiro ficar no alto da ponte,
A admirar o mundo e o cais,
Antes que o mundo se desmonte,
Sem saber para onde vais.