Nestes momentos em que a alma é breve, o peito aperta,
tocam-me os tempos de Coimbra no som da minha voz,
em cada passo nesta terra , uma ruela me desperta;
Existo eu, existe o fado e felizmente estamos sós.
Nas lembranças que já guardei nesta cidade,
choro as noites em branco, vela acesa no canto,
fica a saudade das capas e um rasto de ansiedade,
que a memoria me guarde todo tempo deste encanto!
Refão:
E eu tenho,
saudades da velha sé, saudades da serenata,
saudades mas canto o negro da minha capa,
saudades da poesia que com orgulho cantava,
com o rio ao fundo e a cabra iluminada !
No destino da alma outrora mais completa
o tempo trouxe a vontade de voltar e reviver
o que perdi na lua cheia desta rua sempre aberta,
e deixo acordes de guitarra a ecoar no amanhecer !
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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