Nestes momentos em que a alma é breve, o peito aperta,
tocam-me os tempos do meu país, no som da minha voz,
em cada passo na minha terra, há uma fé que me desperta,
existe eu, existe o fado e felizmente estamos sós !
No meu destino que já guardei, nesta tristeza,
choro as noites em branco, a vela acesa no canto,
e as sementes que deitei fora numa falsa certeza,
deram vento ao amor, meu profundo desencanto !
E eu tenho...
Saudades do rio, saudades de ser criança,
saudades mas canto, o que resta de esperança,
saudades da poesia inocente que escrevia,
sobre a terra portuguesa onde gaiato eu vivia !
No destino da alma outrora pouco definida,
o tempo trouxe a vontade de navegar e descobrir,
o que perdi na inocência desta vida tão sofrida,
o que fui na minha terra; que será ela a seguir ...
É tão breve este momento de aperto no peito,
que os tempos que me tocam, nem cantam só choram,
desperta a fé da minha alma portuguesa, brasão eleito,
cumpriu-se o fado nesta humilde certeza,
de que tenho
Saudades do rio, saudades de ser criança,
saudades mas canto, o que resta de esperança,
saudades da poesia inocente que escrevia,
sobre a terra portuguesa onde gaiato eu vivia !
sexta-feira, 18 de abril de 2008
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1 comentário:
As falsas certezas contribuem para a perda da inocência.
É a penosa lei da Vida.
Aguardava o momento em que voltassem os momentos! :D
Abraço
F.S.
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